sexta-feira, 31 de julho de 2009

Los Angeles dá nomes às 10 maiores gangues

Na semana passada a cidade tomou uma direção diferente para atingir o seu objetivo de reduzir a violência de gangues através da identificação das gangues por nome e as colocando numa lista das 10 mais violentas. Essa é uma mudança radical feita pela cidade e é incomum porque as maiores agências de cumprimento da lei seguem seu caminho e NÃO identificam gangues específicas em suas investigações a não ser que absolutamente necessário. Agora temos o primeiro anúncio das 10 maiores gangues da cidade de Los Angeles e de acordo com o Prefeito Villaraigosa é a hora de tentar algo diferente.

Existem várias razões que justificam a noção de que dar nomes às gangues pode ter um efeito contrário na polícia, na comunidade e na juventude desses bairros, mas algumas das razões porque se deveria evitar dar nomes às gangues como alvo são, 1) você dá legitimidade à existência da gangue e dá um senso de orgulho aos membros. Ser oficialmente reconhecida pelo governo publicamente pode aumentar a escala das atividades normais da gangue e dá a eles uma razão a mais para arruaça e para as gangues que não estão entre as top buscar seu caminho de estar à altura das 10 mais, 2) você cria um relacionamento de “nós contra eles” que mais à frente irá fortalecer o vínculo entre os membros tornando eles um grupo mais forte e mais coesivo. O Professor Malcom Klein enfatizou este ponto por vários anos enquanto falou a agentes de segurança pública da cidade que estão bem cientes dessa possibilidade, 3) você avisa à gangue em relação a uma ação de ataque de derrubada que os espera, ao invés de somente uma tática de supressão, permitindo que eles se preparem para o pior, 4) membros de gangues que não chegaram às 10 mais podem se sentir obrigados a agir mais violentamente para que eles possam ser reconhecidos. Esse reconhecimento carrega muito peso e pode ajudar a atrair novos membros jovens e impressionáveis, 5) e o mais importante, pode servir como uma ferramenta de recrutamento para as gangues que foram identificadas, como o que aconteceu em 1972, o assassinato de Robert Ballou que estimulou mais jovens a se juntar aos Crips quando souberam que foram eles os responsáveis pelo assassinato. A identificação por nomes das gangues por oficiais da cidade pode instigar jovens em risco que estão no começo da membresia de uma gangue a se juntar à uma gangue vizinha, especialmente se eles acreditam que seu bairro é um dos top. Dá aos jovens a sensação de poder. Isso é principalmente perigoso quando as gangues que estão no topo não são na verdade as mais ativas ou violentas da comunidade, oferecendo a essas gangues um aumento no recrutamento.

Apesar de que vários pensem que essa tática também funciona como uma forma de deter esses jovens em risco na comunidade, somente os pais podem fazer essa tarefa, e com milhares de jovens vindos de famílias despedaçadas e próximos a se tornarem membros de gangues, a cidade talvez somente ajudou em tornar as gangues mais populares na comunidade entre a juventude vulnerável e ingênua. Acredito que o Prefeito Villaraigosa e o Chefe Bratton estão tentando fazer a coisa certa no combate às gangues, mas, esse estilo de supressão provavelmente falhará em resolver qualquer problema de gangues a longo prazo que a cidade enfrenta.

Quando a lista foi publicada na semana passada, havia uma combinação do que eu chamo de gangues barra pesada e gangues de um nível inferior na mesma lista. Eu esperava ver uma lista de “pior do pior”, mas essa lista não reflete isso. Ao contrário, parece um esforço para incluir gangues de todos os quatro escritórios da LAPD (Departamento de Polícia de Los Angeles), incluindo a região do vale, uma área que tradicionalmente tem gangues menos violentas e ativas do que nas porções sul e central da cidade.

Além disso, a identificação de uma gangue como mais violenta do que a próxima gangue, um termo que a cidade de Los Angeles está usando, pode ser um pouco enganoso e deve ser usado dentro de um contexto. Existem três variáveis significantes que tornam uma gangue mais forte e mais violenta que outra; 1) gangues que estão geograficamente localizadas em um bairro com alto índice de pobreza em comunidades socialmente desorganizadas estarão propensas à violência, devido à escassez de recursos disponíveis para eles. Uma maneira mais descritiva de explicar essas gangues é caracterizar os bairros como áreas com extrema concentração de pobreza, com uma série de outros problemas sociais, 2) o tamanho geográfico do território de uma gangue é estabelecido durante o início de sua formação e terá impacto no nível de pobreza a que a gangue é exposta além de contribuir para o seu tamanho em membros, 3) e a densidade da população daquele território tem uma conseqüência direta no tamanho e força da gangue no sentido de que teria uma maior população para recrutar e dessa forma, aumentando a gangue. Mencionei esses pontos porque o comportamento dos membros de gangues distintas são praticamente os mesmos, mas a gangue como um todo que é diferente, então se uma gangue tem 400 membros e a outra tem 100 membros, podemos esperar que a gangue com 400 membros seja 4 vezes mais ativa do que a gangue com 100 membros, então olharemos para a gangue com 400 membros como a mais violenta somente porque é maior. Ao invés de focar em gangues, deveríamos ser mais inteligentes e focar nos 100 principais membros de gangues que exibem patologia de tendências violentas, mas não a gangue.

Eu normalmente não publicaria uma lista minha das 10 maiores gangues, mas com a direção desafiadora da cidade em fazer a sua lista eu tenho que justificar minha crítica da lista deles oferecendo uma lista minha e ao fazer isso, espero educar aqueles em Los Angeles onde a matança das gangues prevalece e onde a pobreza é mais severa. Ao fazer isso, espero encorajar aqueles que trabalham sem descanso na prevenção e intervenção a direcionar seus recursos. Abaixo, está uma lista das 20 maiores gangues divididas por bairros alfabeticamente.

  1. Eight Tray (83) Gangster Crip (Divisão 77): Se falar dos Rollin 60s também tem que falar desse bairro. Sua rivalidade é abastecida pelo ódio que eles tem um pelo outro, e não mencionar esse bairro no mesmo contexto é completamente sem lógica. Em 1988, o Tenente Bob Ruchoft do LAPD disse que “os gangsters Crips do Eight-Tray são considerados uma das gangues de rua mais violentas da cidade porque tem uma reputação de serem cruéis com pessoas que se opõem a eles. Pelo menos seis homicídios – incluindo um caso neste ano – estão ligados ao grupo desde o início em 1987 (Los Angeles Times, 12 de Maio de 1988),” e não mudou muito desde então nessa comunidade.
  2. Eight Tray (83) Hoovers (Sul de LA Divisão 77), aqui estão seis diferentes bairros Hoover, da Rua 52 à Rua 112, mas o Hoover 83 é o maior e mais ativo e eles lutam com todos os Crips e Bloods. Eles costumavam se identificar como “Hoover Crips” mas em 1996 eles abandonaram o rótulo Crip e se tornaram assassinos de Crips. Eles não tem aliados.
  3. Eighteen Street facção SC (Divisão 77): Essa facção em particular da Rua 18 (18th Street) tem a maior rivalidade com o bairro do Florencia 13, e tem uma das maiores vizinhanças das 20 diferentes facções da 18th Street, e também o maior número de membros.
  4. Florencia 13 (Divisão 77): Essa é a maior gangue só de hispanos em toda a cidade e condado e engajada numa árdua rivalidade com todas as facções da Rua 18, especialmente a da região centro-sul. Ela também é motivada por batalhas de motivos raciais contra as Crips da costa leste. Essa gangue consegue ficar fora das manchetes da mídia mas os oficiais da lei sabem como ela é ativa. Eles não mataram uma garota de 14 anos ainda porque a maioria de suas vítimas são membros de gangue negros.
  5. Rollin 60 Crips (Hyde Park Divisão 77): concordo que esse bairro está no topo das gangues mais ativas. Eles foram a primeira gangue Crip a se envolver numa rivalidade séria com outra gangue Crip, os gangsters da Eight tray, e os 60s são as gangues mais poderosas da aliança N-hood. No ano de 2003 havia um mandato contra eles mas aparentemente aquela ordem civil fez pouco para controlar a gangue desse bairro.

Divisão Sudoeste

  1. Black P Stones (Baldwin Village Divisão Sudoeste): Os Black P Stones são na verdade duas gangues diferentes, então a lista da cidade se torna uma lista dos Top 12. No mapa da cidade pode-se observar duas áreas separadas desses dois bairros, uma no Baldwin Village (o Jungles) e outra na área de West Adams. Concordo que os BPS no Jungles é uma das gangues a estar na lista, brigando sempre com a Rollin 30s Crips, os Crips de West Blvd, e seu conflito racial com a facção da Alsace da Rua 18, mas o bairro de West Adams, conhecido como os City Stones não figura entre as 10 maiores gangues. Em Novembro de 2005, os BPS no Jungles foram alvo de 1,000 oficiais do FBI e da LAPD em uma varredura que prendeu 18 pessoas no que ficou conhecida como “Operação Stone Cold” e havia também um mandato contra eles em Junho de 2006 que o LAPD tinha.
  2. Eighteen Street (Divisão Pico-Union- Rampart): Esse é a segunda maior gangue da Rua 18 em Los Angeles e o lugar onde essa gangue originalmente nasceu há aproximadamente 40 anos atrás. Essa gangue está na area de Pico-Union, a região mais infestada com drogas no Condado. Eu posso até me arriscar e colocar toda a Pico-Union no top 10.
  3. Rollin 30s Crips (Jefferson Park Sudoeste): uma das maiores gangues Crips do lado oeste em todo o Condado e envolvida numa grande rivalidade com os Rollin 20s Bloods e os Black P Stones.
  4. Rollin 20s Bloods (West Adams Sudoeste): A maior área geográfica para uma gangue Blood em toda Los Angeles envolvida em rivalidade com os Crips da Rollin' 30s, que tem sido responsáveis por uma porção significante dos assassinatos nessa vizinhança. Os 20s também se juntaram ao BPS nos conflitos motivados por racismo com o bairro da Rua 18 na área de West Adams.

Sudeste

  1. 118 East Coast Crip (South LA – Divisão Sudeste): Existem aproximadamente 11 bairros de Crip Costa Leste ativos no condado de LA e essa área é provavelmente a mais ativa no que diz respeito à rivalidade com os Athens Park Bloods e um conflito motivado por racismo com a Florencia 13.
  2. Bounty Hunters (Divisão Watts Southeast): Provavelmente a maior gangue Blood em LA ocupando o maior conjunto habitacional da cidade, o Nickerson Gardens. Sua rivalidade com o Grape Streets é talvez a segunda rivalidade mais mortal em toda a história de gangues em LA. Existe um mandato contra essa gangue desde Agosto de 2003 e a cidade está correta em listar esse bairro.
  3. Grape Street Crips (Divisão Watts Southeast): A maior gangue Crip em Watts e talvez em todo lado leste ocupado pelo projeto habitacional Jordon Downs. A cidade acertou em colocar essa gangue na lista. Eles estão envolvidos em uma rivalidade com os Bounty Hunters após vários anos de trégua. Havia um mandato contra essa gangue, mas isso é outro testamento da ineficiência de um mandato contra uma gangue quando ainda se chega à lista das 10 mais violentas.
  4. Watts Varrio Grape (Divisão Watts Southeast)

Rampart

  1. Eighteen Street (Divisão Pico-Union- Rampart)
  2. Mara Salvatrucha (Divisão Pico Union Rampart)

Divisão Newton

  1. 38th Street (Divisão Newton, sul de LA)
  2. 52 Pueblos (Divisão Newton, região leste)
  3. Blood Stone Villians (Divisão Newton, sul de LA)
  4. Mad Swan Bloods (Divisão Newton, região leste)
  5. Play Boys, South Side (Divisão Newton, sul de LA)

Fonte: http://www.streetgangs.com/?p=9

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Tom Ford

Tom Ford nasceu em Austin, no Texas, mas passou maior parte de sua vida em Santa Fé, no Novo México. Durante sua adolescência, Ford mudou-se para Nova Iorque e se inscreveu na Universidade de Nova Iorque (NYU), inicialmente fazendo matérias em história da arte. Mais tarde ele redirecionou seus estudos para concentrar-se em arquitetura na Escola de Design Parsons em Nova Iorque e em Paris, incluindo seu treinamento na Parsons de Nova Iorque.

Em 1990, Tom Ford se mudou para Milão para se juntar ao time de designers de roupas femininas da Gucci. Em 1992, ele se tornou Diretor de Design e em 1994 ele foi indicado como Diretor Criativo da Gucci. Ele era responsável pelo design de todas as linhas de produtos, de vestiário a perfumes, pela imagem corporativa, campanhas de publicidade e design das lojas do grupo.

Em Janeiro de 2000, após a aquisição da Yves Saint Laurent e YSL Beaute pelo Grupo Gucci, Tom Ford assumiu a posição de Diretor Criativo da Yves Saint Laurent Rive Gauche e YSL Beaute além das posições existentes na Gucci. Ford trabalhou com as equipes de criatividade na YSL para definir a imagem e posicionamento da marca YSL incluindo todas as categorias de produtos e atividades de comunicação. Ford também trabalhou como Diretor Criativo do Grupo Gucci.

Em Julho de 2002 ele se tornou Vice Presidente da Diretoria Administrativa do Grupo Gucci. Em Abril de 2004, Ford renunciou ao seu cargo no Grupo Gucci após a compra de ações do grupo pelo Pinault Printemps Redoute. Durante os 10 anos de Ford como Diretor Criativo na Gucci e do Grupo Gucci, as vendas cresceram de 230 milhões em 1991 para quase 3 bilhões em 2003, tornando a Gucci umas das marcas de luxo mais rentáveis no mundo.

Em Abril de 2005, exatamente um ano após sua saída dramática do Grupo Gucci, Ford anunciou a criação da marca TOM FORD. Ford contou com a ajuda nesse empreendimento do ex-presidente e CEO do Grupo Gucci, Domenico De Sole que trabalha como Diretor da Empresa. Como Presidente e CEO da TOM FORD INTERNATIONAL, Ford anunciou sua parceria com o Grupo Marcolin, um líder mundial da indústria de óculos, para produzir e distribuir armações óticas e óculos de sol sob a marca TOM FORD. No mesmo dia, Ford e De Sole anunciaram uma aliança com a Estee Lauder para criar a linha de beleza TOM FORD. Esta colaboração seria em duas fases durante vários anos. A primeira fase deste empreendimento foi lançada em Novembro de 2005 com a muito bem sucedida coleção Tom Ford Estee Lauder. Na segunda fase, Tom Ford e Estee Lauder criaram e comercializaram uma fragrância e linha de beleza com o nome TOM FORD BEAUTY que foi lançada em Novembro de 2006 com uma fragância de assinatura, chamada Tom Ford Black Orchid, e foi seguida por Tom Ford Black Orchid Voile de Fleur. Sua primeira fragrância para homens foi lançada em Setembro de 2007, chamada Tom Ford For Men.

Em Fevereiro de 2006, Tom Ford anunciou um acordo de licença com o Grupo Ermenegildo Zegna para a produção e distribuição mundial de coleção masculina de luxo ready-to-wear e roupas, calçados e acessórios feitos sob medida sob a marca TOM FORD.

Em Abril de 2007, sua primeira loja levando o nome da marca abriu em Nova Iorque na 845 Madison Avenue para coincidir com o lançamento da linha de roupas masculina e coleção de acessórios TOM FORD.

Em Junho de 2007, a TOM FORD INTERNATIONAL anunciou uma expansão a nível mundial, a começar pela abertura de lojas nos próximos três anos em Milão, Londres, Los Angeles e Havaí. Além disso, TOM FORD anunciou acordos com parceiros-chave que permitirão um cronograma de expansão seletivo e direcionado começando na Primavera de 2008 para cidades importantes na Europa, América do Sul, Ásia e Oriente Médio. TOM FORD também anunciou a distribuição limitada e exclusiva da coleção masculina para parceiros escolhidos do varejo de luxo nos Estados Unidos e Europa começando na Primavera de 2008. O resultado geral do plano criará mais de 100 lojas que funcionarão como ponto de venda de varejo da TOM FORD em todo o mundo nos próximos 10 anos bem como uma rede muito bem controlada de lojas dentro de lojas com parceiros de varejo de luxo.

O sucesso de Tom Ford na indústia da moda é reconhecido pelos vários prêmios recebidos, incluindo: cinco prêmios do prestigiado Conselho de Designers de Moda da América (CFDA) (1996), (2001), (2002), (2004) e (2008); cinco VH-1 (Premiação Vogue Fashion) (1995), (1996), (1999), (2002) e (2004); dois prêmios do Clube do Editor de Moda do Japão (FEC) (2000), dois prêmios ACE do US Accessory Council (2001), (2006); o Prêmio Ícone de Estilo na Premiação Estilo Elle de 1999 (Reino Unido); o Prêmio de Homem do Ano Internacional da GQ Britânica (2000); o Prêmio Superstar da Noite das Estrelas do Fashion Group International (EUA, 2000); Designer do Ano GQ (EUA, 2001); Prêmio de Sucesso em Design de Moda para o Prêmio de Design Nacional do Museu de Design Cooper Hewitt (2003).

Em Março de 2004, Tom Ford foi homenageado por sua contribuição ao mundo da moda e cinema com o prêmio Rodeo Drive Walk of Style. Em 2005 ele recebeu o "Prêmio Andre Leon Talley pelo conjunto da obra" pela Universidade Savannah de Arte e Design. O Conselho de Acessórios, a associação de comercialização líder em acessórios do país, homenageou Tom com o ACE Lançamento de Marca na Premiação ACE 2006, em 30 de Outubro de 2006, em reconhecimento à sua nova linha de óculos de sol.

Em Março de 2007, Tom Ford foi homenageado com a Premiação Vito Russo da GLAAD. Em 02 de Junho de 2008, Tom Ford recebeu o Prêmio Designer de Roupas Masculinas do Ano no Conselho de Designers de Moda da América. Ele recebeu esse prêmio após a marca levando o seu nome ter completado apenas um ano.


de: http://www.tomford.com/#/en/thebrand/tomford

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Greyhound - um ícone americano

Greyhound

Fundada em 1914, a Greyhound Lines, Inc. é o maior servidor de transporte de ônibus interestaduais, levando a mais de 2,300 destinos com 13,000 saídas diárias em toda a América do Norte. Se tornou um ícone americano, ao oferecer viagens seguras, prazeirosas e com preço acessível para mais de 25 milhões de passageiros por ano. O cachorro de corrida da Greyhound é uma das marcas mais conhecidas no mundo.

Enquanto a Greyhound é bem conhecida por seus serviços regulares e pontuais a passageiros, a empresa também oferece outros serviços para seus clientes. O serviço Greyhound PackageXpress oferece entregas no mesmo dia ou manhã seguinte a ótimos preços para milhares de destinos. E a unidade de Greyhound Travel Services (Serviços de Viagem Greyhound) da empresa oferece pacotes para negócios, convenções, escolas e outros grupos com taxas competitivas.

A Greyhound tem três subsidiárias operando nos Estados Unidos, que são parte de uma rede nacional da Greyhound. Elas incluem: Valley Transit Company, servindo a fronteira Texas-Mexico, Crucero USA, servindo o sul da Califórnia e Arizona para o México, e Americanos USA, servindo pontos no México e New México.

Além disso, a Greyhound tem parcerias com várias linhas de ônibus independentes por todo os Estados Unidos. Essas empresas de ônibus oferecem serviços complementares às linhas existentes da Greyhound e ligam várias pequenas cidades ao sistema de rotas da Greyhound Lines.

Os passageiros Amtrak usam a Greyhound para fazer conexões para cidades em que os trilhos da Amtrak Thruway não chegam, através da compra do bilhete da conexão de ônibus juntamente com o bilhete de trem da Amtrak. Se os passageiros desejarem, podem também comprar o bilhete de ônibus diretamente na Greyhound.

Para viagens dentro do Canadá, a Greyhound Canada leva milhões de passageiros pelas províncias e territórios do país todos os anos. A empresa também oferece o sistema de entrega de pacotes para várias localizações no Canadá.

Para aqueles dentro do México que desejam viajar pela Greyhound nos Estados Unidos, a subsidiária da Greyhound, Greyhound de Mexico, pode vender os bilhetes em uma das mais de 100 agências localizadas em todo o México. As agências também vendem bilhetes para várias empresas de ônibus mexicanas, como a Estrella Blanca, que se conecta com o serviço Greyhound nas cidades de fronteira Estados Unidos-México.

http://www.greyhound.com/home/en/About/About.aspx

Fatos sobre a Greyhound

Corporativo

  • Um ônibus interurbano, como o Greyhound, é o modo de transporte mais seguro, em detrimento de carros, caminhões, trens, aviões e outros veículos comerciais, de acordo com o Ministério de Transporte dos EUA, Departamento de Estatísticas de Transporte.
  • A frota Greyhound consiste de 1,250 ônibus, com uma média de uso de 7.2 anos. Um ônibus Greyhound equivale a uma média de 34 carros na estrada, e leva 184 passageiros por galão de combustível.
  • A Greyhound usa aproximadamente 90 terminais de ônibus operados pela empresa e 850 terminais ou pontos de venda operados por agências. Incluindo todas as paradas, a Greyhound serve a mais de 1,700 destinos nos Estados Unidos.
  • A Greyhound emprega mais de 8,400 pessoas em todo o país, incluindo mais de 940 na sede corporativa em Dallas, e mais de 3,000 motoristas lotados em 80 localidades no país.
  • A Greyhound rodou por aproximadamente 5.8 bilhões de milhas no ano passado. Transportou nos EUA, bem como nas subsidiárias operantes e Greyhound Canadá, aproximadamente 25 milhões de pessoas no total.
  • A Greyhound foi fundada em 1914 com o nome Mesaba Transportation Company em Hibbing, Minnesota. A empresa foi renomeada Motor Transit Corporation (1922) e Northland Transportation Company (1926) antes de ser incorporada com o nome Greyhound em 1930.
  • A atual Greyhound Lines foi organizada em 1987 após comprar os direitos da anterior Greyhound Corporation (agora conhecida como Viad Corp.) a Greyhound Lines foi adquirida pela Laidlaw International, Inc. em 1999, que foi subseqüentemente adquirida pelo FirstGroup plc em 2007.
  • Os 10 terminais mais movimentados em volume de passageiros em 2008:

Posição Terminal


1 New York, New York


2 Philadelphia, Pennsylvania


3 Los Angeles, Califórnia


4 Atlantic City, New Jersey


5 Richmond, Virginia


6 Washington, D.C.


7 Dallas, Texas


8 Atlanta, Georgia


9 Nashville, Tennessee

10 Chicago, Illinois


Clientes

  • Um terço dos passageiros da Greyhound ganham mais de U$35,000 por ano.
  • Mais da metade dos clientes Greyhound receberam graduação superior.
  • Quarenta e dois porcento dos passageiros da Greyhound estão entre as idades: 18 e 34.
  • Aproximadamente 60 porcento dos passageiros Greyhound viajam menos de 450 milhas.
  • Em vários casos, os passageiros Greyhound relataram que consideram seus próprios veículos suficientemente confiáveis para uma viagem de distância parecida, mas, viajam de ônibus porque é mais seguro e econômico.
  • A maioria dos passageiros Greyhound viajam para visitar família e amigos, mas mais de 21 porcento viajam a negócios.
  • A média de preço do bilhete é de U$45.

http://www.greyhound.com/home/en/About/FactsAndFigures.aspx

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Harley-Davidson - 105 anos


2008 marcou o 105º aniversário da fundação de uma empresa que pode ser genuinamente descrita como “uma instituição americana”: Harley-Davidson. E não é surpresa que os famosos fabricantes da moto, proprietários e fãs estão celebrando com estilo.

A “Harley” ou “Hog” é um ícone cultural. É considerada um símbolo de rebelião e vem sendo o veículo preferido de gangues de motoqueiros como os Hells Angels. Harleys personalizadas foram pilotadas por Dennis Hopper e Peter Fonda no filme cult de 1969, Easy Rider (Sem Destino). (Várias pessoas acreditam que Marlon Brando dirigiu uma Harley em outro filme famoso sobre motoqueiros, The Wild One (O Selvagem), em 1953. Na verdade, ele dirigiu uma Triumph Thunderbird.). A Harley também é associada ao Rock e em Agosto deste ano, Milwaukee, no estado do Wisconsin (lugar natal das motos) foi palco de uma série de shows que foram descritos como “o evento musical do verão”. O grande Bruce Springsteen se apresentou (em um local às margens do lago da cidade conhecido como “The Roadhouse”), bem como bandas de rock como Foo Fighters, Black Crowes, Blue Oyster Cult e ZZ Top, sem esquecer da lenda do blues, Buddy Guy.

Esses shows são o centro das comemorações de aniversário. A outra novidade em Milwaukee (que também é a “capital da cerveja nos Estados Unidos”) é o Museu Harley Davidson, que está aberto desde 12 de Julho de 2008. O espaço de 130.000 pés-quadrados espera atrair um total de 350.000 visitantes anualmente. Mais de 450 motos estão em exibição, junto com milhares de artefatos, incluindo fotos, vídeos e exemplos de equipamentos para motoqueiros. O Museu se propõe a contar a marcante estória de uma empresa que se orgulha em ser a “única grande empresa fabricante de motos estabelecida nos EUA”.

Nem sempre foi tudo tranqüilo. A empresa foi fundada por três jovens, William S. Harvey, Arthur Davidson e seu irmão, Walter. Depois de começar em uma modesta oficina mecânica, eles puderam abrir sua primeira fábrica em 1906. Ela ficava na Chestnut Street, em Milwaukee, que mais tarde mudou de nome para Juneau Avenue: continua sendo a matriz da empresa até o dia de hoje.

A Primeira Guerra Mundial foi particularmente rentável para a Harley-Davidson, que deveria fornecer mais de 20.000 veículos para as forças armadas americanas. Em 1920, ela se estabeleceu como a maior fabricante de motos do mundo com revendedoras em mais de 67 países. Essa supremacia durou durante toda a década de 20, mas a quebra de Wall Street em 1929 e a subseqüente Grande Depressão dos anos 30 levou à um desastre: as vendas caíram de 21.000 em 1929 para 4.000 em 1933.

Mesmo assim a empresa sobreviveu à década de 30 e a Segunda Guerra Mundial deu outro aspecto aos negócios: fornecendo 90.000 veículos a forças aliadas durante a guerra. Os anos pós-guerra trouxeram novos desafios, como o advento das motos japonesas, e houve um tempo que estiveram à beira da falência. Mesmo assim a Harley-Davidson também sobreviveu e hoje está com boa saúde. Feliz Aniversário, Harley!


Revista Speak Up! – Dezembro, 2008.